Silvio Luiz Ferreira,conhecido como Cebola,foi flagrado em um imóvel de alto padrão avaliado em R$ 3,7 milhões no bairro tatuapé,Zona Leste de São Paulo. As imagens obtidas por promotores do Ministério Público de São Paulo mostram que ele frequentava o apartamento às vésperas da deflagração da Operação Fim da Linha, que investiga o crime organizado. Cebola é um dos chefes do Primeiro Comando da Capital (PCC) e está foragido desde 2014.
Imagens revelam movimentação no imóvel de luxo
As gravações feitas em 5 de abril de 2024 registraram a chegada de silvio Luiz Ferreira ao apartamento acompanhado do advogado Ahmed hassan Saleh, conhecido como Mude, e da esposa dele.O imóvel está registrado em nome da empresa AHS Empreendimentos e Participações, ligada a Ahmed Hassan Saleh – alvo das operações Fim da Linha e Tacitus realizadas pelo Ministério Público no ano anterior.
Detalhes das atividades antes da operação
Três dias após a visita inicial, câmeras captaram a esposa do advogado junto com uma mulher não identificada descarregando utensílios domésticos novos no local. Paralelamente, um homem realizava a limpeza dos vidros do apartamento que ainda estava sendo mobiliado. essas ações ocorreram na véspera da deflagração oficial da Operação Fim da linha.
Perfil criminal e histórico judicial de Cebola
Silvio Luiz Ferreira tem 45 anos e permanece foragido desde que obteve habeas corpus em 2014. Em 2023 foi novamente alvo das investigações relacionadas ao PCC durante a Operação Fim da linha. Essa ação apurou o envolvimento dele no controle irregular sobre a empresa UPBus, responsável por linhas de ônibus na Zona Leste paulistana.
Armas apreendidas e acusações
Durante as buscas na residência atribuída a Cebola foram encontrados dois fuzis, uma submetralhadora, cinco pistolas além de um revólver com centenas de munições armazenadas ilegalmente. Ele cumpre pena condenatória prevista para 14 anos por crimes diversos incluindo lavagem dinheiro e associação criminosa.
Movimentações financeiras suspeitas
As investigações indicam que Silvio Luiz Ferreira teria movimentado mais de R$ 1 bilhão entre os anos de 2018 e 2019 para financiar as atividades ilícitas do PCC.
Conclusão: impacto nas investigações contra o crime organizado
A presença constante do chefe criminoso em um imóvel tão valioso reforça as suspeitas sobre sua atuação financeira dentro das organizações criminosas investigadas pelo Ministério Público paulista. A proximidade temporal entre as visitas ao local e o início das operações policiais demonstra articulação para tentar dificultar os trabalhos legais.
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