sexta-feira, agosto 1, 2025
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Curta “Alexandrina — Um relâmpago” leva cinema amazônico ao Solar Festival na Suíça

Alexandrina — Um relâmpago é mais do que um curta — é também manifesto, manaus-e-construtora-para-impulsionar-servicos-de-promocao/” title=”Colaboração entre Vereador de … e Construtora para Impulsionar …rviços de Promoção”>instalação e protesto. (Foto: Divulgação)

Manaus (AM) – O curta-metragem Alexandrina — Um relâmpago, dirigido pela artista e cineasta Keila-Sankofa, será exibido no Solar Festival 2025, que acontece de 23 a 29 de julho em Zurique, na Suíça. A obra integra a mostra “Edição Amazônia”, voltada para reflexões sobre crise climática, ancestralidade e arte decolonial. A exibição está marcada para o dia 28.

Fruto do projeto “Direito à Memória”, o filme mistura cinema, performance e instalação ao reconstituir — de forma simbólica e poética — a trajetória de Alexandrina, uma mulher negra amazônida que representa os apagamentos históricos da população afrodescendente na Amazônia. Com uma linguagem experimental, a obra se propõe a resgatar e imaginar o que foi silenciado pela história oficial.

“Essa é a imagem mais próxima do que poderia ter sido, se a violência colonial não tivesse atravessado aquele corpo”, afirma Keila-Sankofa, que também assina a direção artística do projeto. Para ela, o curta é um gesto político que transforma ausência em presença.

Reconhecido por sua força estética e temática, Alexandrina — Um relâmpago já conquistou prêmios em diferentes regiões do Brasil, incluindo Melhor Edição de Som no Cine PE, Melhor Direção de Arte e Melhor Direção no Festival Olhar do Norte (Amazonas), além do Prêmio Leda Maria Martins (Minas Gerais) e do Prêmio de Aquisição no Diário Contemporâneo de Fotografia (Pará).

O Solar Festival, em 2025, tem como tema “Arte e Cultura como Catalisadores para uma Consciência Transformadora”, e reúne artistas, pesquisadores e ativistas de várias partes do mundo.

A presença de uma obra amazônica, com protagonismo negro e feminino, representa um marco simbólico para o cinema brasileiro em festivais internacionais.

“Ela está em todos os lugares”, diz a historiadora Patrícia Melo, cuja pesquisa inspirou o roteiro. “Alexandrina ilumina os esquecimentos e nos devolve o lugar de protagonistas da nossa própria história.”

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( * ) Em Tempo, com informações da assessoria.

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