O Ministério Público do Amazonas (MPAM) e a Defensoria Pública do Amazonas (DPE-AM) estão elaborando um plano para retirar os flutuantes da área do Tarumã-Açu, em Manaus, até 2027. A iniciativa busca proteger os moradores e preservar o meio ambiente, cumprindo uma decisão da Justiça.
A proposta prevê ações em etapas, com início imediato para impedir a instalação de novos flutuantes e reduzir a poluição na região, onde desembocam 11 igarapés da cidade. Nas próximas fases, o plano inclui a remoção dos comércios irregulares e a criação de uma lei municipal para organizar o uso da área, até a retirada completa das moradias inadequadas.
Segundo a promotora de Justiça Lílian Maria Pires Stone, o objetivo é executar a retirada de forma que respeite a população ribeirinha, evitando transtornos. A Defensoria Pública, representada pelo defensor Thiago Rosas, também acompanha o processo.
A Justiça determinou que o município apresente, em 30 dias úteis, um cronograma detalhado para a retirada dos flutuantes. Além disso, o Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam) deve fornecer dados atualizados sobre a qualidade da água no igarapé para orientar as ações.
O plano reforça o compromisso com a recuperação ambiental do Tarumã-Açu e o respeito aos direitos das famílias que vivem na região.
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