A quinta noite do 67º Festival Folclórico do Amazonas, realizada na quarta-feira (16), reuniu diversas expressões artísticas no Centro Cultural dos Povos da Amazônia, no Distrito Industrial, zona sul de Manaus. O evento teve apresentações de quadrilhas cômicas, danças indígenas, folclore nacional e performances internacionais.
Apresentações
A noite começou com a quadrilha cômica Folia e Fuleragem, que apresentou o tema “Entre sonhos e pesadelos”. Inspirada no universo da DreamWorks, a performance trouxe humor leve, dança lúdica e um visual marcante. “Trabalhamos com muito cuidado para manter o tom infantil, e tudo foi construído desde outubro do ano passado”, contou o coreógrafo Rhandy.
Logo depois, o grupo Garrote Brilho do Campo emocionou o público com o tema “O folclore brasileiro do Bumba Meu Boi ao Boi Bumbá”. A apresentação celebrou a diversidade cultural com poesia popular, toadas e o simbolismo dos povos ribeirinhos. “Montamos esse boi para brincar, mas deu tão certo que hoje estamos aqui”, disse Jeverson, conhecido como Artista Cabeça, diretor do grupo.
A cultura indígena teve destaque com o grupo Tribo do Baniwa, que apresentou o ritual sagrado de Yakumama, a Mãe das Águas. O espetáculo abordou a cosmologia do povo Baniwa e o equilíbrio com a natureza. “A mensagem é sobre nossos povos originários, que vêm sofrendo com a seca, o desmatamento e as queimadas”, disse o pajé Kadu Alencar.
A quadrilha cômica As Poderosas na Roça trouxe leveza e amor com o espetáculo “Uma história de amor e humor no São João”. “A gente mostra que o amor é mais importante que tudo”, afirmou Loren Ohio, apresentadora do grupo.
Celebrando 25 anos, o grupo de dança internacional Al-Karak apresentou “Persépolis, a eterna cidade de Dario”. O espetáculo prestou homenagem à cultura persa e encantou o público. “Trazer esse conhecimento e essa cultura pra arena não tem preço”, comentou Maico Muniz, presidente do grupo.
Encerrando a noite, o grupo Candomblé Afro emocionou com “Exu: As Sete Chaves do Meu Caminhar”, uma dança afro-brasileira que reforça a resistência e a valorização das religiões de matriz africana. “É muito importante tirar a imagem negativa que existe em cima do Candomblé”, disse Eleonardo Rodrigues. Para Mãe Lília, o momento foi de união: “A nossa religião é muito bonita. Juntos nós somos mais fortes”.
(*) Com informações da assessoria
Leia mais: Festival Folclórico do Amazonas abre Categoria Ouro com casa cheia
Para ficar por dentro de outras notícias e receber conteúdo exclusivo do portal EM TEMPO, acesse nosso canal no WhatsApp. Clique aqui e junte-se a nós! 🚀📱