sábado, julho 5, 2025
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‘Paulista’ pega 168 anos de prisão por matar rivais e comer coração em rebelião em Manaus

João Pedro de Oliveira Rosa, conhecido como “Paulista”, foi condenado a 168 anos de prisão em julgamento realizado na quinta-feira (3), no Fórum Ministro Henoch Reis, em Manaus. Ele foi considerado culpado por assassinar quatro pessoas e tentar matar outras seis durante uma rebelião na antiga Cadeia Pública Desembargador Raimundo Vidal Pessoa, em 8 de janeiro de 2017.

O crime aconteceu por volta das 2h30 da madrugada e foi uma resposta à chacina ocorrida dias antes no Complexo Penitenciário Anísio Jobim, onde membros de uma facção mataram mais de 50 rivais. Durante o ataque, João Pedro chegou a cometer atos chocantes: ele comeu o coração de duas das vítimas.

O processo que levou à condenação começou em 2017, mas foi desmembrado, e o julgamento desta quinta-feira tratou especificamente dos crimes atribuídos a João Pedro.

Ele foi responsabilizado pelas mortes de:

  • Tássio Caster de Souza,
  • Rildo Silva do Nascimento,
  • Fernandes Gomes da Silva,
  • Rubiron Cardoso de Carvalho.

Além disso, ele tentou matar Márcio Pessoa da Silva, Anderson Gustavo Ferreira da Silva, Omar Melo Filho, Leandro da Silva Araújo, Bruno Queiróz Ribeiro e Fabiano Ferreira da Silva.

No julgamento, a defesa de João Pedro negou que ele tenha cometido os crimes e pediu clemência. Porém, o Ministério Público do Amazonas apresentou vídeos e depoimentos que confirmaram a participação dele nos homicídios e nas tentativas. João Pedro já cumpria pena de 24 anos e oito meses por outras condenações.

O júri decidiu pela condenação completa, aplicando 168 anos de prisão em regime fechado pelos homicídios e tentativas, e mais seis anos e quatro meses por vilipêndio a cadáver (ato de desrespeito ao corpo das vítimas) e motim de presos. O juiz Diego Daniel Dal Bosco determinou o início imediato do cumprimento da pena.

O promotor Marcelo Bitarães de Souza Barros representou o Ministério Público durante o julgamento, e a advogada Rosana Maria Fernandes Assis Assam defendeu João Pedro. A decisão ainda pode ser contestada por meio de recursos.

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