terça-feira, junho 10, 2025
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Governador de Goiás destaca a ameaça do PCC: “Uma guerra silenciosa em curso

Governo de Goiás alerta sobre a influência do PCC no Brasil

O governador de Goiás, ronaldo Caiado (União Brasil), fez uma declaração alarmante ao afirmar que o Brasil enfrenta uma “guerra não declarada” devido à atuação da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). A afirmação foi feita durante uma sessão na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados.

Caiado destacou que o país não reconhece essa guerra e enfatizou a força do PCC, afirmando que “não existe nenhuma instituição na América Latina mais poderosa do que o PCC”. Ele comparou a capacidade financeira da facção com a dos bancos brasileiros, ressaltando: “Pode juntar todos os bancos brasileiros. Eles não têm a capacidade de renda do PCC hoje.”

O governador argumentou que as ações criminosas vão além de simples delitos, como roubos. Segundo ele, o objetivo do PCC é dominar o país em diversas esferas, incluindo política e economia.

Durante sua fala em 28 de maio, Caiado participou de um debate sobre a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 18/25, que visa reestruturar o sistema de segurança pública no Brasil.Essa proposta gerou divergências entre ele e outros governadores, como Helder Barbalho (MDB), do Pará. Enquanto Caiado acredita que as mudanças podem fortalecer as facções criminosas ao desviar atenção para outras questões políticas — referindo-se à PEC como uma “cortina de fumaça” — Barbalho defende a importância da proposta para unir esforços contra organizações criminosas.Caiado também criticou a concentração das funções policiais na Polícia Federal.para ele, isso poderia permitir maior liberdade às facções: “A prova é que a PEC tira poder dos estados e das polícias locais”, afirmou.

Por outro lado, barbalho alertou sobre os riscos se nada for feito: “O crime já movimenta cerca de R$ 150 bilhões em todo o nosso país.” Ele destacou ainda como as facções estão se expandindo para atividades ilícitas globais.

A PEC 18/25 propõe três principais mudanças: constitucionaliza o Sistema Único de Segurança Pública (Susp), amplia as atribuições da Polícia Federal e fortalece o papel federal na coordenação das ações policiais. Apesar disso,os estados continuarão responsáveis pela gestão local das forças policiais.

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