O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que o Ministério da Justiça formalize o pedido de extradição da deputada licenciada Carla Zambelli (PL-SP). Além disso, ele ordenou que o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), seja notificado sobre a cassação do mandato da parlamentar.
Moraes solicitou que a documentação necessária para a extradição inclua detalhes precisos sobre o local, data e circunstâncias do crime. Ele enfatizou que devem ser anexadas cópias das legislações pertinentes ao caso. A decisão foi tomada em virtude das acusações contra Zambelli por ter invadido sistemas do Conselho Nacional de justiça (CNJ) e por contratar um hacker para falsificar um mandado de prisão contra Moraes.
Recentemente, a Primeira Turma do STF rejeitou os recursos apresentados pela deputada e pelo hacker Walter Delgatti Neto. O relator do caso,ministro Moraes,destacou que os recursos não atendiam aos requisitos legais necessários e foram considerados meramente inconformistas.
Após deixar o Brasil com passaporte em mãos sem um mandado de prisão ativo contra ela, Zambelli motivou Moraes a atender ao pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) para decretar sua prisão preventiva. O advogado Daniel Bialski anunciou sua saída da defesa após ser informado pela deputada sobre sua saída do país para tratamento de saúde.
Com relação à situação na Câmara dos Deputados, após seu pedido de licença por 127 dias — sendo sete dias para tratamento médico e 120 dias para assuntos pessoais — Hugo Motta cumpriu as determinações judiciais bloqueando seu salário. Ele afirmou não haver precedentes semelhantes no legislativo brasileiro e lembrou que parlamentares podem se afastar sem remuneração por até 120 dias antes que seus suplentes assumam suas funções.
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