Interdição total na BR-319: Barragem Rompe e Complica acesso à Balsa no Rio Curuçá
Manaus (AM) – Um rompimento de barragem causou a interdição total do acesso à balsa no km 24 da BR-319, na travessia do rio Curuçá, por volta das 17h de sábado (31). A informação foi confirmada pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) nesta segunda-feira (2).
Imagens compartilhadas nas redes sociais mostram motoristas tentando consertar a barragem danificada, mas sem sucesso. Essa situação resultou em uma longa fila de veículos, muitos dos quais transportavam alimentos e cargas essenciais.
A barragem havia sido construída como uma solução emergencial para facilitar a travessia após o desabamento da ponte sobre o rio curuçá em 2022. Segundo a PRF, a estrutura cedeu completamente, bloqueando o tráfego de veículos e pedestres. O trecho permanece interditado sem previsão para liberação. Equipes dos órgãos competentes estão mobilizadas para restaurar a travessia.
Enquanto os reparos não são finalizados, a PRF recomenda que motoristas e moradores evitem essa rota e busquem alternativas sempre que possível.
A BR-319 é uma via crucial que conecta Manaus a Porto Velho, em Rondônia. A interrupção da travessia impacta diretamente o comércio local e dificulta o acesso das comunidades ao transporte de mercadorias.
Histórico da Ponte sobre o Rio Curuçá
A ponte sobre o rio Curuçá desabou em 28 de setembro de 2022 durante fortes chuvas, resultando em cinco mortes e 14 feridos. Com 100 metros de comprimento e 10 metros de largura, essa estrutura foi construída na década de 1970 e apresentava sinais avançados de deterioração.
Após esse colapso trágico, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) iniciou um projeto para reconstruir a ponte com previsão para conclusão em setembro de 2025. Atualmente as obras estão focadas na fundação e estruturação da nova ponte.A interdição tem causado sérios impactos logísticos na região ao aumentar os tempos necessários para viagens e elevar os custos do transporte.medidas temporárias como balsas foram implementadas visando minimizar esses efeitos enquanto as obras seguem adiante.
O trânsito na região já foi normalizado parcialmente após algumas intervenções iniciais; no entanto, moradores continuam cobrando mais sinalização para evitar novas tragédias semelhantes no futuro.
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