quarta-feira, maio 21, 2025
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Operação Ágata Amazônia captura suspeitos de garimpo ilegal no interior do Amazonas

Operação Ágata Amazônia: Ação Conjunta Combate Garimpo Ilegal em Tefé

Na segunda-feira (19), a Operação Ágata Amazônia, coordenada pelo Comando Conjunto APOENA, resultou na prisão de dois homens suspeitos de envolvimento com garimpo ilegal na região de Tefé, interior do Amazonas. Durante a ação, foram apreendidas duas dragas utilizadas para extração ilegal de ouro e retidas armas de fogo e mercúrio, substância frequentemente empregada nesse tipo de atividade criminosa.Os militares da Marinha atuaram a bordo do navio-Patrulha Fluvial “Rondônia”, que faz parte da Força-Tarefa Conjunta. O Grupo de Resposta a Ameaças Assimétricas (GRAA),também presente no Navio-Patrulha Fluvial “Raposo Tavares”,prestou apoio à operação. Além disso, agentes da polícia Federal e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) participaram das ações.

A Operação Ágata Amazônia visa intensificar o combate aos crimes ambientais e transfronteiriços na região amazônica. As Forças Armadas têm realizado patrulhamentos regulares,inspeções navais e ações voltadas ao reconhecimento das áreas afetadas por atividades ilegais. O objetivo é garantir a segurança das comunidades indígenas e ribeirinhas enquanto se coíbe práticas prejudiciais ao meio ambiente.

Sobre a Operação Ágata Amazônia 2025

Esta edição da operação é coordenada pelo Comando Conjunto APOENA sob diretrizes estabelecidas pelo Ministério da Defesa.A iniciativa tem um caráter estratégico focado no combate aos ilícitos ambientais e transfronteiriços, além de promover ações cívico-sociais voltadas às comunidades locais.

Cerca de 1.100 militares das três forças armadas — Marinha, Exército e aeronáutica — estão envolvidos nas operações em uma vasta área que abrange aproximadamente 510 mil quilômetros quadrados no estado do Amazonas.

Curiosidade sobre o Nome “Apoena”

O nome “Apoena”, que designa o Comando Conjunto responsável pela operação, deriva do idioma Tupi-Guarani e significa “aquele que vê mais longe”. Essa nomenclatura simboliza não apenas uma visão estratégica para as operações na Amazônia mas também um compromisso com a preservação ambiental para as futuras gerações.

O trânsito na região já foi normalizado após as intervenções realizadas pelas autoridades competentes. Moradores expressam preocupação com os impactos contínuos dessas atividades ilegais em suas comunidades e pedem mais fiscalização para evitar novas ocorrências semelhantes.

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