A Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM) emitiu uma nota esclarecendo que a morte da influenciadora digital Valéria Pantoja, ocorrida no último domingo, 4 de maio de 2025, em Manaus, não foi causada por complicações relacionadas à cirurgia bariátrica. Segundo a entidade, o falecimento se deu devido a um mal súbito.
Diversos veículos de comunicação e blogs repercutiram o caso, levando muitos a associar erroneamente a cirurgia bariátrica como causa do óbito. A SBCBM enfatiza que até o momento não há laudo médico oficial que confirme essa relação.
Valéria havia realizado uma gastrectomia vertical no dia 1º de novembro de 2024 no Hospital Santa Júlia, em Manaus. Assim sendo, sua morte ocorreu cerca de seis meses após o procedimento cirúrgico.
Em sua declaração, a SBCBM destacou que “a cirurgia bariátrica é um procedimento com mais de cinco décadas de estudos científicos”, apontando uma taxa muito baixa de mortalidade nos primeiros trinta dias após a operação — apenas 0,13% — e complicações graves abaixo dos 5%. Esses dados são comparáveis ou inferiores aos riscos associados a cirurgias comuns como as realizadas para remoção da vesícula ou apendicite.
A entidade também ressaltou que atualmente essa cirurgia é amplamente reconhecida como segura e eficaz para tratar obesidade severa e doenças metabólicas como diabetes tipo 2. Além disso, lembrou que tanto pacientes submetidos à cirurgia quanto aqueles não operados estão suscetíveis a diversas condições médicas.
Por fim, a SBCBM expressou suas condolências pela perda prematura da jovem e desejou força à família neste momento difícil.
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