Durante uma coletiva de imprensa realizada na última quinta-feira (8), o advogado-geral da União, Jorge Messias, respondeu a críticas do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) sobre supostas fraudes nos descontos do INSS. Sem mencionar nomes diretamente, Messias contestou a divulgação de um vídeo que, segundo ele, visa gerar “terror e pânico na população”, referindo-se ao conteúdo postado pelo parlamentar no início da semana.
Nikolas Ferreira havia compartilhado um vídeo nas redes sociais na terça-feira (6), onde responsabiliza o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva por um esquema de descontos indevidos que afeta aposentados e pensionistas.Na gravação, o deputado classifica a situação como “o maior escândalo de corrupção do país”.
Em sua resposta, Jorge Messias destacou que as fraudes tiveram origem nos últimos meses da administração anterior. “É evidente que uma engenharia criminosa foi montada nos estertores do governo passado”, afirmou.
Messias também mencionou tentativas do governo anterior em desmantelar a Dataprev — empresa estatal encarregada de armazenar e proteger os dados da Previdência Social — o que teria comprometido os mecanismos de segurança do sistema.
“vi que um deputado fez um vídeo com o intuito de causar alarde. É essential questionar aquele presidente apoiado por ele sobre por que quis vender a estatal responsável pela proteção dos dados dos brasileiros”, declarou o ministro.
Durante o evento, foi anunciado um plano para ressarcir segurados prejudicados pelos descontos irregulares. Essa ação é parte das medidas adotadas pelo governo federal após as revelações sobre as fraudes.
No vídeo divulgado por Nikolas Ferreira, com duração superior a seis minutos, ele apresenta uma linha do tempo alegando que durante o governo Bolsonaro houve esforços para combater fraudes no INSS e menciona uma Medida Provisória implementada em 2019. O deputado também critica setores da esquerda por se oporem à legislação voltada para coibir esses crimes. Segundo suas afirmações, os esquemas fraudulentos teriam se intensificado desde 2023 sob a nova gestão federal.
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