O compositor do Boi caprichoso,Raimundo Notano de Jesus dutra,conhecido como Raimundinho Dutra,faleceu na noite de domingo (4),aos 94 anos. A notícia gerou grande tristeza entre os admiradores da cultura amazonense, que reconhecem a relevância do artista na trajetória do Festival de Parintins.
raimundinho foi um poeta excepcional que deixou sua marca em várias gerações com sua sensibilidade e criatividade. Suas composições foram fundamentais para dar voz e emoção ao boi Caprichoso, destacando-se em toadas icônicas como “Aquarela do Touro negro”, “Meu Cântico de Guerra”, “Mocidade” e “Solo Amado”. Essas canções embalaram as tradicionais noites de boi de Rua,despertando um profundo amor pelo boi da estrela na testa. Foi através das suas melodias que o Caprichoso ganhou vida nas ruas de Parintins desde os primeiros anos dessa manifestação cultural que hoje encanta o mundo.
A contribuição de Raimundinho Dutra para a preservação da cultura popular no Amazonas é inestimável. Seu legado permanece vivo na memória coletiva dos fãs do festival de Parintins, especialmente entre os seguidores do Caprichoso ao longo das décadas.
Em respeito à sua memória, o Boi Caprichoso decretou luto oficial por três dias. Em uma nota divulgada pelo presidente Rossy Amoedo e pelo vice-presidente Diego Mascarenhas, a agremiação expressou solidariedade aos familiares e amigos neste momento difícil: “Obrigado por tudo, Raimundinho. Sua poesia viverá para sempre”.O impacto da perda é sentido não apenas pela comunidade azul e branca mas também por todos aqueles que apreciam a rica tradição cultural amazonense.
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