terça-feira, maio 6, 2025
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Amazonas Desenvolve Inovador Plano de Bioeconomia com Foco em Sustentabilidade para 2025

O Amazonas está prestes a dar um passo significativo em direção ao desenvolvimento sustentável com a criação do Plano Estadual de Bioeconomia. Coordenada pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico,Ciência,Tecnologia e Inovação (Sedecti),essa iniciativa tem como objetivo fortalecer cadeias produtivas sustentáveis e valorizar os produtos oriundos da floresta.

A proposta abrange todos os 62 municípios do estado e será oficialmente apresentada durante a Semana do Meio Ambiente, em junho.A expectativa é que o plano ganhe visibilidade internacional na COP30, que ocorrerá no Brasil em 2025.

De acordo com a economista e professora da universidade Federal do Amazonas (UFAM), Dra. Michele Aracaty, o estado segue uma tendência iniciada pelo Pará ao lançar seu próprio plano de bioeconomia durante a pandemia. “O Amazonas é o segundo estado da Amazônia a preparar e também divulgar seu plano de bioeconomia”, afirmou.

A elaboração deste plano envolve uma articulação entre diversas secretarias estaduais, além da Universidade do Estado do Amazonas (UEA) e consultas públicas realizadas nos municípios. “Estamos ouvindo os atores sociais que estão recebendo a minuta do plano e contribuindo com sugestões. É um processo coletivo e democrático”, ressaltou Aracaty.

Um dos principais focos do plano é identificar 44 cadeias produtivas relacionadas aos produtos locais, das quais 14 foram selecionadas como prioritárias para receber investimentos significativos. Entre essas cadeias estão:

  1. Açaí
  2. Castanha
  3. Guaraná
  4. Copaíba
  5. Andiroba
  6. Borracha
  7. Pirarucu
  8. Piaçava
  9. Buriti
  10. Madeira
  11. Mel de abelha
  12. Cupuaçu

13.Cacau
14.Tucumã

essas cadeias produtivas priorizadas estão ligadas a setores estratégicos como alimentação e bebidas, cosméticos, higiene pessoal, fitoterápicos, fitofármacos, nutracêuticos entre outros.

Michele Aracaty também enfatiza o valor histórico dos produtos locais como a borracha: “O Amazonas já foi protagonista no ciclo da borracha; retomar essa cadeia com inovação e sustentabilidade representa um resgate histórico que pode gerar oportunidades no interior”.

Além disso, o novo modelo proposto visa complementar as atividades da Zona Franca de Manaus (ZFM) ao levar renda e emprego para municípios que historicamente não se beneficiaram desse polo industrial: “É essential identificar novas matrizes econômicas para construir um desenvolvimento endógeno que contemple todo o interior”, reforçou.Por fim, segundo Aracaty, o Amazonas se junta ao Pará e ao amapá na liderança das iniciativas voltadas à bioeconomia na região amazônica: “Esses estados estão apresentando soluções concretas para atrair investimentos relacionados à economia verde enquanto buscam reduzir as vulnerabilidades sociais”.

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