sexta-feira, abril 25, 2025
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Investimentos Urgentes em Saúde Mental para Policiais do Amazonas São Reivindicados por Deputados

A morte do soldado da Polícia Militar do amazonas (PMAM), Rodrigo Almeida, encontrada na última terça-feira (22) nas dependências do Comando de Policiamento de Área Leste (CPA Leste), reacendeu a discussão sobre a saúde mental dos profissionais de segurança pública. O incidente gerou uma mobilização entre autoridades estaduais e federais, que exigiram ações imediatas e denunciaram as condições adversas enfrentadas pelos agentes.

O deputado federal Capitão Alberto Neto (PL-AM) fez um apelo ao ministério da Justiça e Segurança Pública para que priorize urgentemente a saúde mental dos policiais militares em todo o Brasil. Ele enfatizou: “É imprescindível implementar uma política nacional voltada à saúde mental desses profissionais. Eles lidam com uma rotina desgastante, marcada por escalas exaustivas e exposição constante à violência, além da pressão emocional que suportam tanto no trabalho quanto fora dele.”

Capitão Alberto neto ressaltou que a morte do soldado rodrigo Almeida não deve ser apenas mais um número nas estatísticas; ela precisa servir como um ponto de inflexão para mudanças significativas. “A saúde mental deve ser prioridade; as vidas policiais importam”, afirmou.

Na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), o tema foi abordado com urgência durante a Sessão Plenária realizada na quarta-feira (23). Os deputados estaduais discutiram o falecimento do policial e defenderam reformas estruturais no cuidado com a saúde mental dos servidores da segurança pública. O deputado Delegado Péricles (PL) iniciou os trabalhos com um minuto de silêncio em homenagem ao militar.

O deputado Comandante Dan (Podemos), presidente da Comissão de Segurança Pública da Aleam, expressou sua preocupação: “Não tenho dúvidas de que há um grito de socorro vindo das mentes e corações dos servidores”. Ele criticou o número insuficiente de policiais disponíveis para atuar: “Atualmente temos apenas 4 mil homens operacionais quando precisamos realmente de 15 mil”.Em outro momento, ele destacou as condições severas das escalas trabalhistas e como isso afeta diretamente a saúde mental dos policiais. “As horas extras são insustentáveis”, declarou Dan Câmara, ex-comandante da PM entre 2008 e 2011.

Além disso, ele destinou R$ 4,7 milhões em emendas parlamentares para áreas relacionadas à saúde mental e infraestrutura na segurança pública. Outros deputados também se manifestaram sobre o assunto; Daniel Almeida (Avante) lamentou mais uma perda entre os policiais devido à falta de cuidados adequados enquanto Sinésio Campos (PT) reforçou a importância do suporte psicológico contínuo.

Por fim,essa tragédia trouxe à tona a Lei Ordinária n° 7.266/2024 proposta pelo Comandante Dan, que estabelece diretrizes para proteção aos servidores das forças armadas vítimas de violência. A legislação prevê ações como campanhas voltadas à promoção da saúde mental e programas específicos visando reduzir os índices violentos contra esses agentes públicos.

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