sábado, abril 19, 2025
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Piratas Podem Conquistar os Rios da Amazônia se Medidas de Segurança Não Forem Implementadas, Adverte Sindarma

O Sindicato das Empresas de Navegação Fluvial do Estado do Amazonas (Sindarma) apresentou propostas para aumentar a segurança e garantir a continuidade das operações nos rios da Amazônia. As sugestões incluem melhorias na infraestrutura aquaviária, maior integração entre os órgãos de segurança pública e a criação de novas bases flutuantes.

As medidas foram discutidas pelo presidente do Sindarma, galdino Alencar, durante uma palestra no Fórum Permanente de Segurança da Navegação, realizado recentemente pela Marinha do Brasil em Manaus.

Tecnologia e escolta privada como soluções eficazes

Durante sua apresentação, Alencar enfatizou o papel da tecnologia e a contratação de escoltas armadas pelas empresas de transporte. Essas ações têm contribuído significativamente para reduzir as atividades criminosas nas vias fluviais. “Por muitos anos, as políticas estaduais não abordaram adequadamente os problemas enfrentados nos rios. A situação era tão crítica que assaltos ocorriam até mesmo no Encontro das Águas. A presença de escoltas armadas mudou esse cenário; em áreas como o Rio Juruá, onde não há policiamento regular, não houve novos registros de roubos devido à segurança privada”, afirmou.Entretanto, ele alertou que tentativas de assalto e confrontos armados ainda são frequentes em diversas regiões do estado.

Impactos da pirataria na sociedade

Além dos prejuízos financeiros diretos causados pela pirataria, Alencar destacou as ameaças físicas aos tripulantes e os crimes ambientais associados a essa prática criminosa. “A pirataria está ligada ao aumento da pesca ilegal, garimpo clandestino e exploração madeireira irregular. Se o governo e a sociedade não agirem rapidamente contra isso, perderemos essa batalha; nossos rios serão dominados por quadrilhas”, advertiu.

Desafios enfrentados pelas autoridades

O presidente do Sindarma também mencionou que o crime organizado tem avançado com o uso de tecnologias modernas como drones e armamentos pesados. Ele ressaltou que embora os órgãos públicos estejam fazendo esforços dentro das suas capacidades limitadas, é necessário um plano robusto para garantir a segurança fluvial no Amazonas: “Atualmente nosso estado é um terreno fértil para atividades ilícitas; sem uma política efetiva contínua voltada à proteção dos nossos rios, o abastecimento nas cidades interioranas estará seriamente ameaçado”, concluiu.

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