segunda-feira, dezembro 29, 2025
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Notícias do Amazonas – Estado avança na eliminação do sarampo desde 2020

O estado do Amazonas não registra‌ casos autóctones de sarampo desde​ 2020,⁢ quando foram identificados os últimos sete​ casos. ⁤Essa ausência tem sido essencial ​para o avanço das ações de controle da doença em todo o Brasil. Em ‌5 de abril, o ​país completou dois anos sem registros ​locais da enfermidade, ⁢aproximando-se da recertificação como “país livre de sarampo”, após ter deixado essa condição​ no ano anterior.

histórico e situação atual ⁣do sarampo no Brasil

O Brasil conquistou a certificação como país livre do sarampo em 2016. Contudo, em 2018, a combinação do intenso fluxo migratório‍ proveniente dos países vizinhos ⁣e‍ as baixas coberturas vacinais em⁤ diversas​ regiões possibilitaram a reintrodução do vírus no território nacional. Desde então, houve uma queda significativa‍ nos​ casos registrados: enquanto em 2019 ⁣foram notificados mais​ de ‍20 mil‍ casos, esse número caiu⁣ para apenas 41‌ em 2022.O último caso confirmado ocorreu no Amapá,em ‍junho daquele ano.

visita da​ Comissão Regional e​ esforços ⁤para recertificação

No início de maio deste ano, o Brasil‌ recebeu a visita da Comissão Regional de Monitoramento e Reverificação da Eliminação do ‍sarampo, Rubéola e⁣ Síndrome ‍da ⁣Rubéola Congênita na​ Região das Américas ‍(Opas). O objetivo foi dar⁣ continuidade ⁤ao ​processo que ‍visa garantir a sustentabilidade na eliminação dessas​ doenças e assegurar que o⁢ país mantenha⁣ seu status livre​ da circulação ativa⁤ desses vírus.

Desafios globais e estratégias nacionais

A⁢ Organização ⁣Mundial da Saúde (OMS) alertou ​sobre um‌ aumento ⁤preocupante‍ nos casos‌ de sarampo⁤ na Europa durante ⁣2023⁢ – ‌foram mais de 58 mil infecções registradas em ⁢41 países. Esse⁢ cenário reforça a necessidade constante de vigilância epidemiológica⁣ no Brasil para ⁤evitar surtos‌ importados.

Importância das coberturas vacinais homogêneas

Segundo ​Eder Gatti, diretor do Programa Nacional de Imunizações⁢ (PNI), é essential manter uma cobertura vacinal mínima homogênea de 95% para proteger toda a população contra possíveis introduções externas do vírus. essa meta também garante ⁤segurança às pessoas que não ​podem ser imunizadas por questões médicas.

Microplanejamento ​como⁣ ferramenta estratégica

Em ⁤apoio ‌aos estados e⁢ municípios, R$151 milhões foram destinados à estratégia nacional conhecida como microplanejamento durante este​ ano. Recomendado ‌pela OMS, esse método foca nas particularidades⁤ locais para ampliar o acesso à⁢ vacinação ao longo dos meses.

Vacinação com tríplice⁢ viral: proteção essencial ‌contra três​ doenças

A vacina ‌tríplice viral está incluída no Calendário nacional⁣ de Vacinação com esquema⁣ específico: duas doses ⁤são indicadas para crianças entre um ano até os 29 anos;⁣ adultos entre⁣ os 30‍ e⁢ os 59 ⁤anos devem receber pelo menos uma dose dessa ⁤vacina. Ela‍ protege contra sarampo, caxumba e rubéola, doenças altamente⁣ contagiosas que já causaram epidemias⁢ graves anteriormente.

A cobertura referente à ⁣primeira dose aumentou significativamente – passou dos 80,7% registrados em 2022 para cerca de 87% neste ano – embora esses dados ainda sejam preliminares devido⁣ às atualizações pendentes por parte dos‍ estados.


Manter​ alta cobertura vacinal é crucial para preservar essa conquista histórica contra⁢ o sarampo no Amazonas⁣ e demais regiões brasileiras. A população⁤ deve‍ continuar⁢ atenta às campanhas⁣ públicas disponíveis nas unidades ‌básicas próximas.

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