Três homens são suspeitos de estuprar uma criança indígena de 3 anos na comunidade Fortaleza, localizada na zona rural do município de Beruri, a 173 quilômetros de Manaus. Dois dos acusados, com 24 e 25 anos, foram presos em flagrante pela polícia, enquanto o terceiro permanece foragido. O crime foi descoberto após a mãe da vítima perceber um movimento estranho em sua casa e flagrar um dos agressores dentro da residência.
Prisão dos suspeitos e detalhes do crime
De acordo com o delegado Jailton Santos, titular da delegacia de Beruri, a mãe das crianças havia deixado as filhas dormindo para participar de uma confraternização na casa de um vizinho. Ao notar algo incomum em sua residência, ela retornou e encontrou um homem dentro da casa com sua filha mais nova.
A dinâmica do abuso
O delegado explicou que “a mãe deixou as luzes acesas ao sair, mas ao voltar percebeu que estavam apagadas”. Ela viu um dos criminosos no interior da casa e outros dois do lado externo. Enquanto o primeiro abusava sexualmente da criança, os outros dois davam cobertura e se revezavam nos abusos contra a vítima.
Fuga dos infratores
segundo o depoimento da mãe à polícia, os três homens fugiram assim que ela chegou à residência. A menina chorava muito e apresentava sangramento nas partes íntimas.Outras duas crianças que estavam no local continuaram dormindo durante todo o ocorrido.
Reação da família e investigação policial
Desesperada com a situação, a mulher pediu ajuda aos vizinhos após constatar o abuso sofrido pela filha. Devido à distância entre a comunidade Fortaleza e o centro urbano de Beruri, ela só conseguiu registrar boletim na delegacia no dia seguinte ao fato.
Confirmação médica do estupro
O exame pericial confirmou que houve estupro contra a criança indígena. Após buscas realizadas pela polícia local na comunidade onde ocorreu o crime, dois suspeitos foram capturados em flagrante por estupro vulnerável coletivo – agravante pelo fato ter sido cometido por mais pessoas simultaneamente.
Impacto social e medidas legais
Os infratores responderão judicialmente pelo crime grave cometido contra uma vítima extremamente vulnerável devido à idade reduzida (3 anos) e condição indígena. O caso reforça preocupações sobre segurança nas áreas rurais isoladas do amazonas.
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