A Coreia do Norte anunciou nesta quarta-feira (16) que mais de um milhão de jovens se alistaram no exército Popular Coreano após acusações feitas por Pyongyang contra a Coreia do Sul.O governo norte-coreano afirma que o Sul enviou drones para seu espaço aéreo, o que teria motivado essa mobilização em massa. Além disso,Pyongyang realizou explosões em rodovias e ferrovias próximas à fronteira com o país vizinho e alertou que uma nova incursão seria interpretada como uma declaração de guerra.
Coreia do Norte reforça mobilização militar
De acordo com a agência estatal KCNA, “milhões de jovens participam na luta nacional para eliminar a escória da RDC (Coreia do Sul), responsável por graves provocações ao violar a soberania da RPDC (Coreia do Norte) com infiltração de drones”.A mesma fonte informou que mais de 1,4 milhão de autoridades juvenis e estudantes voluntariaram-se para integrar as forças armadas nos dias 14 e 15 de outubro.
negativa inicial e acusações entre os países
Seul negou inicialmente qualquer envolvimento no envio dos drones acusados pela Coreia do Norte. No entanto, Pyongyang insiste ter evidências claras da participação oficial sul-coreana nesse episódio. Segundo o governo norte-coreano, os drones teriam sido utilizados para distribuir propaganda contra seu regime.
Medidas extremas na fronteira
Além da convocação massiva dos jovens ao serviço militar, Pyongyang adotou medidas drásticas ao dinamitar estradas e ferrovias ligando os dois países. Essa ação visa dificultar qualquer movimentação ou ataque vindo do Sul. O alerta emitido pelo governo norte-coreano deixa claro que novas violações aéreas serão consideradas atos hostis graves.
Conclusão
O aumento das tensões entre as duas Coreias reflete um momento delicado na península coreana, marcado por confrontos indiretos através das ações militares e propagandísticas. A mobilização expressiva dos jovens no exército demonstra a resposta firme adotada por Pyongyang diante das alegações sobre incursões estrangeiras em seu território.
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