sexta-feira, dezembro 5, 2025
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Técnico de enfermagem é acusado de fotografar paciente durante cirurgia no RJ

Um técnico de enfermagem de 51 anos foi acusado por um médico de fotografar uma paciente sem roupas durante um procedimento no Hospital Federal Cardoso Fontes, localizado em Jacarepaguá, Rio de Janeiro. O caso aconteceu em 25 de julho e está sob investigação da Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) da mesma região.

Acusação e versão do suspeito

A denúncia partiu do urologista que acompanhava a cirurgia. Segundo o médico, ele teria visto o técnico segurando o celular enquanto fotografava as partes íntimas da paciente. Por outro lado, o profissional negou as acusações em depoimento à polícia, alegando que havia pegado o aparelho para procurar sinal e que já estava em ligação quando foi surpreendido pelo médico. Em entrevista posterior, afirmou ainda que estava com o aplicativo de fotos aberto para enviar uma selfie à esposa.

Reação da vítima e demora na comunicação

Após a cirurgia, o médico comunicou a direção do hospital sobre a situação. A paciente só foi informada sobre os fatos oito dias depois da alta médica. Muito abalada com a situação,ela relatou estar há anos em tratamento no hospital devido a uma má formação genética e que aquela era sua terceira cirurgia na unidade.A mulher expressou incompreensão quanto às motivações do técnico para tirar as fotos e criticou a demora da administração hospitalar em notificá-la sobre o ocorrido.

impacto emocional

O episódio causou grande sofrimento à paciente, evidenciando falhas na comunicação interna do hospital e levantando questionamentos sobre os protocolos adotados diante desse tipo de denúncia.

Posicionamento das autoridades competentes

O Conselho Regional de Enfermagem do Rio de Janeiro (Coren-RJ) informou ter sido notificado pela Comissão de Ética Institucional e pela Deam-Jacarepaguá acerca do caso. O órgão abriu uma investigação interna e encaminhou todo material coletado para análise pela Câmara de Ética profissional. Entre as medidas possíveis estão advertência ou até cassação definitiva ou temporária – por até 30 anos – do direito ao exercício profissional.

Ministério da Saúde anuncia sindicância

O Departamento de Gestão hospitalar (DGH), vinculado ao Ministério da Saúde no Rio de Janeiro, comunicou que instaurará uma sindicância para apurar os fatos detalhadamente e aplicar as providências cabíveis contra o servidor envolvido.Conforme nota oficial divulgada pelo DGH:

“O servidor temporário será desligado conforme decisão tomada após avaliação interna realizada desde quando o caso veio à tona. As investigações internas continuam juntamente com colaboração plena à Polícia Civil.”

Além disso, ressaltaram que a vítima está recebendo todo suporte necessário neste momento delicado.

Conclusão

Este episódio evidencia desafios importantes relacionados à ética profissional dentro das instituições públicas brasileiras na área da saúde pública federal no Rio Grande do Sul – reforçando também questões relativas ao respeito aos direitos dos pacientes durante procedimentos médicos sensíveis.

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