O número de habitantes do Amazonas atingiu 4.281.209 em 1º de julho de 2024,conforme a estimativa da População Residente divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (29). Esse dado representa um crescimento de 339.596 pessoas em relação ao Censo realizado em 2022. A pesquisa é basic para o Tribunal de Contas da União (TCU) no cálculo do Fundo de Participação dos Estados e Municípios, além de servir como base para indicadores sociais, econômicos e demográficos.
Amazonas entre os estados mais populosos do Brasil
O Amazonas ocupa a décima segunda posição entre as Unidades da Federação com maior população, totalizando 4.281.209 habitantes na data referida. Em comparação com o Censo de 2022, quando registrou 3.941.613 habitantes, houve um aumento significativo no número de moradores.
Entre os estados mais populosos estão São Paulo (45.973.194 habitantes), Minas Gerais (21.322.691) e Rio de Janeiro (17.219.679). Já os estados com menor população são Roraima (716.793 habitantes), Amapá (802.837) e Acre (880.631).No ranking dos municípios brasileiros por população, destacam-se São Paulo com 11,8 milhões, Rio de Janeiro com cerca de 6,7 milhões e Brasília com quase 3 milhões residentes; enquanto Serra da Saudade (MG), Anhanguera (GO) e Borá (SP) figuram entre os menos populosos.
Manaus: destaque regional
A capital amazonense é o sétimo município mais populoso do país, abrigando 2.279686 pessoas, sendo também a cidade mais populosa da região Norte do Brasil.
Outros municípios importantes no estado são Itacoatiara (112 mil habitantes) e Manacapuru (110 mil moradores). Por outro lado, Japurá (9 mil habitantes), Anamã (10 mil) e Itapiranga (10 mil) apresentam as menores populações dentro do Amazonas.
Região Metropolitana: concentração populacional significativa
A Região Metropolitana de manaus (RMM), composta por treze municípios – incluindo Autazes, Careiro da Várzea, Iranduba e Presidente Figueiredo – soma uma população total estimada em 2,78 milhões, representando aproximadamente 65% da população estadual.
Importância estratégica dos principais municípios
A distribuição populacional nos municípios amazonenses revela grande diversidade territorial:
- Manaus concentra cerca de dois terços dos moradores estaduais.
- Itacoatiara, Manacapuru e Parintins possuem populações expressivas que variam entre aproximadamente 101 mil a 112 mil pessoas.
- parintins destaca-se culturalmente pelo seu famoso festival folclórico.
- Iranduba se beneficia pela proximidade geográfica à capital.
- Maués é conhecido pela produção local do guaraná.
- Humaitá e Tabatinga têm relevância estratégica nas fronteiras internacionais com Rondônia, Peru e Colômbia.
- Coari se destaca economicamente pela produção petrolífera.
- Tefé funciona como importante ponto logístico na região Médio Solimões.
Esses centros urbanos refletem a complexidade econômica social do estado ao mesmo tempo que contrastam fortemente com localidades menores como Japurá ou Anamã que possuem menos que 12 mil residentes cada uma.
Desafios nos menores municípios amazonenses
Os dez menores municípios apresentam características comuns relacionadas à baixa densidade demográfica associada à localização remota:
Japurá lidera essa lista como o município menos populoso (~9 398 habitantes), seguido por Anamã (~10 318) , Itapiranga (~10 805) , Juruá (~11 152) , Amaturá (~11 411) , Itamarati (~11 730). Também fazem parte desse grupo São Sebastião do Uatumã (~12 247), Silves (~12 404), Santa Isabel do Rio Negro (~14 176) e Caapiranga (~14 310).
Essas comunidades enfrentam desafios específicos relacionados ao acesso limitado a serviços públicos essenciais bem como infraestrutura básica necessária para seu desenvolvimento sustentável.
Como são calculadas as estimativas populacionais?
As estimativas divulgadas pelo IBGE utilizam projeções baseadas nos dados oficiais dos Censos Demográficos realizados em 2010 e 2022 combinados às revisões das Projeções Populacionais nacionais feitas para este ano-base – revisão realizada anualmente considerando alterações territoriais municipais quando ocorrem mudanças administrativas ou geográficas relevantes.
Segundo Minamiguchi pesquisador responsável pelo estudo no IBGE “as populações recenseadas foram ajustadas para estabelecer tendências confiáveis até julho deste ano”. Além disso “alterações nos limites municipais são incorporadas anualmente nas estimativas”.
esses dados têm papel crucial não apenas na formulação das políticas públicas estaduais mas também na distribuição constitucionalmente prevista das quotas referentes ao fundo Nacional destinado aos Estados e Municípios via Tribunal De Contas Da União.
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