sexta-feira, novembro 28, 2025
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Notícias do Amazonas – Brasil ocupa 14º lugar em uso de camisinha globalmente

Uma pesquisa global realizada pela marca Durex, envolvendo mais de 39 mil pessoas em 36 países, revelou as regiões com maior e menor uso de preservativos durante o ato sexual. O estudo mostra que, apesar de ser um método eficaz para prevenção de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), o uso da camisinha varia significativamente entre os países. No Reino Unido, por exemplo, o preservativo é o terceiro método contraceptivo mais utilizado, atrás da pílula e do implante hormonal, mas apenas 15% dos britânicos afirmam usá-lo.

Uso global do preservativo

O levantamento posiciona os Emirados Árabes Unidos como líder no uso da camisinha,com 63% dos entrevistados relatando seu uso nos últimos 12 meses. Em seguida aparecem Vietnã (46%) e Peru (41%). O Brasil ocupa a 14ª colocação na lista mundial, com 32% das pessoas declarando ter usado preservativo nesse período. Países como México (33%) superam ligeiramente o Brasil.

Países com menor adesão ao preservativo

Entre as últimas posições estão Estados Unidos e França, onde apenas 16% dos participantes disseram usar camisinha regularmente. Reino Unido aparece logo atrás com 15%,seguido por Canadá (14%),Japão e Países Baixos empatados em último lugar com apenas 12%. Essa baixa adesão pode estar relacionada a fatores culturais ou à percepção negativa sobre o produto.

Eficácia do preservativo na prevenção de ISTs

Os preservativos são reconhecidos como o método mais eficaz para prevenir infecções sexualmente transmissíveis,incluindo clamídia,gonorreia e herpes. Quando usados corretamente, apresentam uma eficácia estimada em cerca de 95% na proteção contra essas doenças. Contudo, estudos indicam que a eficácia pode cair para aproximadamente 79% quando há uso incorreto ou falhas no manuseio.

Razões para a não utilização do preservativo

A pesquisa também identificou os principais motivos apontados pelos entrevistados para evitar o uso da camisinha: a sensação reduzida durante a relação foi citada por 16%, seguida pela falta de espontaneidade (14%) e pelo receio de que ela possa prejudicar o clima íntimo (13%). Esses fatores influenciam diretamente nas taxas menores observadas em alguns países.

Prevalência das ISTs em diferentes regiões

Um relatório internacional publicado em 2022 destacou que desde 1990 a região do Leste Asiático apresenta a maior prevalência dessas infecções – fato preocupante considerando que no Japão somente 12% das pessoas compram preservativos regularmente. Na europa, dados recentes mostram que Holanda registra cerca de 24 mil casos anuais relatados de clamídia – sendo este um dos maiores números entre os países europeus – enquanto França aparece na sétima posição com pouco mais de 14 mil casos notificados em 2022.


A importância do uso correto da camisinha é fundamental para reduzir índices alarmantes dessas doenças ao redor do mundo. Incentivar práticas seguras deve ser prioridade nas políticas públicas voltadas à saúde sexual preventiva.

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