Christian Brueckner, cidadão alemão de 47 anos e principal suspeito pelo sequestro da menina britânica madeleine McCann em 2007, teria revelado a um ex-colega detalhes sobre o rapto de uma criança em um apartamento na região do Algarve, Portugal. A informação foi apresentada em um tribunal de Braunschweig, na Baixa Saxônia, por Laurentin Codin, que dividiu cela com Brueckner na prisão alemã em 2020. Segundo o relato,o crime ocorreu durante uma tentativa de roubo e envolveu uma discussão com uma mulher que aguardava do lado de fora.
Confissões feitas na prisão
Laurentin Codin afirmou que Brueckner contou ter invadido a propriedade onde sequestrou a menina numa área conhecida por abrigar hotéis e pessoas ricas. Durante a ação, sua companheira teria se surpreendido com o rapto e os dois acabaram brigando antes de fugirem por caminhos diferentes. O suspeito decidiu levar a criança porque não encontrou dinheiro no local.
Detalhes do relato à corte
Codin relatou ainda que Brueckner mencionou estar acompanhado por alguém – supostamente sua mulher – com quem teve desentendimentos no momento do crime.Ele disse ter levado a menina no carro enquanto policiais e cães faziam buscas pela casa; depois disso desapareceu.
Histórico criminal e acusações atuais
Brueckner sempre negou envolvimento no desaparecimento da menina Madeleine McCann. no entanto, ele já possui condenações anteriores e está sendo julgado atualmente na Alemanha por agressão sexual e violação cometidas entre 2000 e 2017 – crimes sem ligação direta ao caso Maddie.
Outras confissões perturbadoras
De acordo com Codin, o alemão também admitiu ter sequestrado e estuprado meninas dentro de um ônibus pertencente a ele próprio. Apesar disso, nunca falou sobre assassinatos diretamente; questionava apenas sobre extração de DNA de ossos enterrados.
Caso Madeleine McCann: contexto histórico
madeleine desapareceu aos três anos durante férias da família na Praia da Luz (Portugal), dez dias antes do quarto aniversário dela. Na noite do sumiço, seus pais saíram para jantar próximos ao hotel onde as crianças estavam sozinhas no quarto.
Investigações iniciais
As primeiras suspeitas recaíram sobre Robert Murat, britânico-português morador próximo ao local dos fatos. Posteriormente houve investigações internas sugerindo até mesmo ocultação acidental do corpo pelos próprios pais.
Desde então passaram-se mais de 12 anos sem respostas concretas para o destino da menina que mobilizou atenção mundialmente – tendo sido “vista” milhares vezes em diversos países sem confirmação real das pistas encontradas até hoje.
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