O Amazonas está se consolidando como um polo de energia limpa no Brasil, graças às suas vastas reservas de gás natural e aos investimentos estratégicos que transformam o estado em referência sustentável. Com 42 bilhões de metros cúbicos comprovados e potencial para chegar a 100 bilhões, o estado detém 13% das reservas nacionais, capazes de abastecer cerca de 3,7 milhões de residências por mais de duas décadas. Essa transformação será apresentada na COP 30, em Belém (PA), onde será lançada a Política Estadual de transição energética (PETEN), que visa reduzir o consumo de diesel e eliminar a pobreza energética até 2030.
O Amazonas como polo estratégico da energia limpa
O crescimento do setor energético no Amazonas é resultado da gestão do governador wilson Lima (União Brasil) e da atuação integrada entre governo e iniciativa privada. Antes exportador apenas de matéria-prima, o estado agora comercializa energia, tecnologia e conhecimento. A cadeia produtiva do gás natural é liderada pela Eneva, empresa brasileira responsável pela geração e comercialização energética que impulsiona municípios como Silves e Itapiranga rumo ao desenvolvimento sustentável.
Campo do Azulão: motor econômico regional
Descoberto em 1999, o campo do Azulão localizado em Silves – a cerca de 200 quilômetros da capital Manaus – é hoje um dos maiores projetos terrestres brasileiros para extração de gás natural. Ele abastece termelétricas locais que geram empregos diretos na região interiorana além movimentar toda a economia local. A produção beneficia milhares famílias diretamente enquanto atende todo o Norte brasileiro; Roraima reduziu seus apagões em aproximadamente 95% desde que passou a receber esse fornecimento.
Investimentos sociais e capacitação técnica
A presença da Eneva trouxe impactos positivos além da economia: os royalties municipais chegam perto dos R$2 milhões anuais destinados à educação, saúde e infraestrutura local. O Centro educacional Tecnológico do Amazonas (Cetam) formou recentemente turmas especializadas nos cursos técnicos voltados ao setor energético – sistemas a gás, eletromecânica e agropecuária – com bolsas financiadas pela empresa; desses alunos formados, parte já foi contratada imediatamente.
Empreendedorismo feminino fortalecido
Além disso, programas sociais como elas Empreendedoras têm capacitado mulheres para abrir negócios nas áreas alimentícia, costura e artesanato no interior amazonense. Essa iniciativa fortalece não só o empreendedorismo feminino mas também promove maior autonomia financeira nas comunidades locais.
Metas ambiciosas para uma matriz energética sustentável
na COP 30 será lançado oficialmente o PETEN – Política Estadual De Transição Energética -, com metas claras: reduzir em 50% o consumo diesel nos sistemas isolados até 2030, ampliar fontes limpas na matriz energética estadual além eliminar completamente a pobreza energética nesse período. O plano busca equilibrar riqueza natural com inovação tecnológica aliada à responsabilidade ambiental.
Visão regionalizada para transição energética
Segundo Sérgio Litaiff (3º vice-presidente estadual do União brasil),”a transição precisa respeitar as realidades regionais”. Para ele,o gás natural funciona como ponte entre presente energético atual rumo futuro mais limpo sem comprometer desenvolvimento social das populações amazônicas.
A transformação vivida pelo Amazonas coloca-o numa posição estratégica dentro das notícias do Amazonas sobre segurança energética nacional aliada à sustentabilidade ambiental. com investimentos contínuos em tecnologia socialmente inclusiva aliado ao uso racional dos recursos naturais,o estado avança firmemente rumo à consolidação como potência verde brasileira.
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