Seis anos após sua ausência, o desfile anual da Victoria’s Secret retorna ao calendário fashion nesta terça-feira (15), a partir das 20h, em Nova York. O evento volta após críticas severas relacionadas à falta de diversidade e denúncias de assédio envolvendo um ex-executivo da marca. Entre as novidades deste ano está a participação da modelo trans brasileira Valentina Sampaio, que integra o casting ao lado de outras estrelas internacionais.
Victoria’s Secret retoma desfile com foco em diversidade
O aguardado retorno do Victoria’s Secret Fashion Show traz um espetáculo marcado pelo tradicional desfile de lingeries luxuosas adornadas com pedras preciosas e asinhas de anjo.Apesar do glamour, a consultora Costanza Pascolato já classificou o evento como “cafonérrimo”. A transmissão será feita ao vivo pelas redes sociais da marca, mantendo a tradição do megaevento.
Modelos consagradas como Gigi Hadid (29), Candice Swanepoel (35) e Paloma Elsesser (32) estão confirmadas no casting deste ano. A atração musical fica por conta da cantora Cher, seguindo o costume de escalar grandes nomes pop para se apresentarem no show – artistas como Katy Perry, Taylor Swift e Lady Gaga já participaram antes da pausa.
Participação brasileira e mudanças no perfil das “angels”
Um dos destaques é a volta da brasileira Adriana Lima (43),uma das maiores “angels” na história da grife. Parceira desde 2001, Adriana acumula 18 desfiles pela marca e retorna às passarelas neste evento tão esperado.
em resposta às críticas sobre falta de representatividade e objetificação feminina nos desfiles anteriores, a Victoria’s Secret anunciou mudanças importantes no elenco. A modelo trans cearense Valentina Sampaio (23) fará sua estreia oficial na passarela principal após integrar o casting desde 2019 sem desfilar até então. Além dela, Devyn Garcia (23), modelo plus size americana, também está confirmada para ampliar ainda mais essa nova fase inclusiva.
Controvérsias recentes envolvendo liderança
O histórico recente inclui polêmicas ligadas ao ex-chefe de marketing Ed Razek. Em entrevista concedida em 2018 enquanto ocupava seu cargo na empresa, Razek afirmou ser “impossível” incluir modelos transgênero ou plus size no elenco – justamente os perfis que agora são valorizados pela grife. Dois anos depois ele foi acusado formalmente por assédio sexual contra modelos durante eventos internos; as acusações foram negadas por ele.
Legado das “angels” clássicas
Antes dessas transformações recentes na marca, nomes icônicos como Gisele Bündchen, lais ribeiro e Alessandra Ambrosio eram responsáveis por vestir as famosas asas nas costas durante os desfiles anuais – assim como Heidi Klum e Tyra Banks internacionalmente reconhecidas nesse papel simbólico.Um dos momentos mais memoráveis foi quando Gisele usou um sutiã cravejado com diamantes avaliado em US$ 15 milhões no desfile do ano 2000.
A expectativa é alta para conferir quais surpresas serão apresentadas nesta terça-feira à noite durante esse retorno tão aguardado pelo público fiel à marca mundialmente conhecida.
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