O prefeito de Manaus, David Almeida, anunciou que o projeto das ecobarreiras instaladas nos igarapés da cidade será apresentado na COP30, a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas, que ocorrerá em belém (PA) entre 10 e 21 de novembro de 2025.As doze estruturas retêm mensalmente cerca de 300 toneladas de resíduos sólidos que, sem essa contenção, seriam despejados no rio Negro. Durante visita à ecobarreira do igarapé do Mindu, na zona Centro-sul da capital amazonense, o prefeito também informou que a coleta municipal chega a 78 mil toneladas de lixo por mês.
Ecobarreiras: solução eficiente para proteção ambiental
As ecobarreiras foram implantadas há quase dois anos e se consolidaram como uma alternativa simples e econômica para auxiliar os serviços públicos de limpeza urbana e preservar os mananciais locais. Em 2024 já foram retiradas aproximadamente 2.800 toneladas de lixo dos igarapés com o uso dessas estruturas; somente no primeiro semestre deste ano foram recolhidas cerca de 1.600 toneladas.
Apresentação na COP30
david Almeida destacou a importância do projeto ao afirmar: “Na próxima semana estaremos em Belém para apresentar as ecobarreiras durante a COP30. Mensalmente conseguimos reter nas doze unidades cerca de 300 toneladas de resíduos sólidos que iriam descer pelos igarapés até o rio Negro e depois alcançar o oceano”. O prefeito reforçou ainda o compromisso da gestão em buscar soluções ambientais eficazes para melhorar a qualidade dos recursos hídricos da cidade.
Conscientização social e responsabilidade coletiva
O secretário municipal de Limpeza Urbana (Semulsp),Sabá Reis,ressaltou que as ecobarreiras impedem objetos volumosos descartados irregularmente – como carcaças de geladeiras – obstruírem sistemas pluviais e causarem alagamentos em áreas vulneráveis da cidade. Ele enfatizou também a necessidade urgente da população se conscientizar sobre os impactos negativos do descarte inadequado.
Apelo à população
Sabá Reis afirmou: “A natureza não é responsável pelo problema; quem ainda não se conscientizou precisa entender seu papel nessa questão ambiental. As ecobarreiras não eliminam todo o lixo, mas evitam sua chegada ao rio Negro”. O secretário fez um apelo aos moradores para colaborarem com ações preventivas visando reduzir transtornos graves causados pelo acúmulo irregular nos cursos d’água urbanos.
Expansão das ações e resultados positivos
A Semulsp anunciou planos para instalar uma nova ecobarreira no igarapé 13 de Maio, localizado no bairro Educandos (zona Sul), próximo à Feira da Panair.Essa iniciativa visa ampliar os esforços contra o descarte incorreto nas águas urbanas.
Redução significativa dos resíduos no rio Negro
Antes das instalações das barreiras flutuantes eram recolhidas entre 600 e 700 toneladas mensais nos pontos tradicionais; atualmente esse volume caiu para uma média entre 300 e 400 toneladas, demonstrando eficácia na diminuição dos impactos ambientais causados pelo lixo sólido urbano.
Esses dados serão apresentados oficialmente por David Almeida durante a COP30 como exemplo prático do compromisso ambiental assumido pela Prefeitura Municipal diante dos desafios relacionados à gestão sustentável dos resíduos sólidos urbanos nas grandes cidades brasileiras.
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