Um garoto de 9 anos foi ferido por um colega de sala com um lápis cravado na cabeça dentro da Escola Municipal Mahatma Gandhi, localizada em Praia Grande, litoral paulista. O incidente ocorreu na última terça-feira (19) e envolveu uma série de conflitos entre os alunos que culminaram no ataque. A criança precisou ser encaminhada ao hospital para a retirada do objeto e permanece em observação médica.
Conflito entre alunos na Escola Municipal Mahatma gandhi
Segundo Karoline Sthefani Martins Nascimento, mãe do menino ferido, seu filho já havia relatado desentendimentos anteriores com o colega agressor. A confusão teve início quando o garoto estava desenhando e sua folha foi rasgada pelo outro estudante.Ao tentar afastar o colega usando apenas o braço, sem agredi-lo, ele foi surpreendido por socos.
O professor presente no momento interveio rapidamente e registrou a ocorrência na escola, acreditando que a situação estava controlada. No entanto, momentos depois do episódio inicial, enquanto organizava seus materiais para sair da escola, o menino foi atacado por trás e atingido com um lápis cravado na cabeça.
Atendimento médico e reação da família
A equipe escolar acionou imediatamente uma ambulância que levou a criança ao hospital mais próximo. No local, ele passou por procedimento cirúrgico para remoção do lápis. Como a ponta do objeto não foi localizada durante a intervenção médica, os profissionais recomendaram uma observação clínica de 10 dias para monitoramento.
Karoline criticou duramente a forma como a escola lidou com o caso. Ela afirmou que só tomou conhecimento do ocorrido ao chegar para buscar seu filho após as aulas e voltou à unidade escolar no dia seguinte em busca de esclarecimentos junto à direção.
Providências adotadas pelas autoridades
Em nota oficial, a Prefeitura de Praia Grande através da Secretaria de Educação (Seduc) lamentou profundamente o episódio e reafirmou seu repúdio contra qualquer tipo de violência nas escolas municipais. A secretaria informou que prestou atendimento emergencial imediato aos envolvidos e destacou não haver registros anteriores formais sobre agressões entre esses estudantes.
A Seduc também comunicou que os responsáveis pelos alunos foram atendidos pela equipe pedagógica da escola e garantiu estar tomando medidas disciplinares adequadas diante da gravidade dos fatos. Além disso, ressaltou as ações preventivas realizadas regularmente nas unidades escolares com apoio das pedagogas comunitárias e psicólogos educacionais voltados ao desenvolvimento socioemocional dos estudantes.
Por sua vez, a secretaria de Segurança Pública do Estado São Paulo (SSP-SP) informou que até agora não houve registro oficial deste caso junto à Polícia Civil local.
Conclusão
Este incidente evidencia desafios importantes relacionados à convivência escolar e à necessidade constante de políticas eficazes contra violência nas instituições educacionais públicas brasileiras. É fundamental fortalecer canais transparentes entre famílias e escolas para garantir segurança às crianças durante todo período letivo em Praia Grande.
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