sábado, novembro 1, 2025
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IML libera 89 corpos de vítimas da megaoperação no Rio de Janeiro

Entre os mortos na Operação⁤ Contenção, realizada no rio de Janeiro, 99 ⁣corpos já foram identificados até o momento, sendo que 89 deles foram liberados pelo Instituto Médico Legal para que os familiares possam realizar a retirada. O IML segue trabalhando na identificação dos 117 civis mortos durante a ação, com previsão ⁤de conclusão apenas para o fim de semana. Além das vítimas civis, quatro policiais também‌ perderam a vida na operação.

Identificação e perícia independente do Ministério Público

O Ministério Público do Estado ⁣do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio da Subprocuradoria-Geral de Direitos⁤ Humanos e proteção à Vítima (SUBDH), ⁣está conduzindo uma perícia independente para acompanhar a liberação dos corpos e prestar ⁣apoio aos familiares ‍das vítimas da Operação Contenção.‍ A equipe responsável pela perícia é composta por oito ‍profissionais especializados e conta com o acompanhamento integral de um promotor de Justiça do MPRJ.

Além disso, o governo federal reforçou as ações no estado⁣ enviando 20 peritos criminais da Polícia Federal para ​auxiliar‌ nos trabalhos relacionados à segurança pública no Rio.

Perfil das vítimas identificadas

De acordo com informações oficiais do governo estadual, entre as 99 pessoas já identificadas:

  • 78 tinham histórico criminal
  • 42 possuíam mandado de prisão pendente

Ainda não foi possível⁢ determinar se esses ​mandados pendentes foram expedidos antes ou durante ⁤esta operação. ⁣A Polícia Civil também finaliza um‌ extenso documento de⁣ inteligência que detalha a qualificação dos criminosos mortos e analisa o papel estratégico dos complexos da Penha e do Alemão dentro‍ da estrutura criminosa local.

Mandados cumpridos e principais alvos

A megaoperação tinha como objetivo cumprir cerca de 100 ⁣mandados de prisão ​contra integrantes do comando Vermelho. Até agora:

  • Foram localizados 20 alvos
  • Outros 15 ​morreram durante as ações policiais

O⁤ principal alvo identificado é Edgar Alves de Andrade, conhecido como doca, considerado chefe ⁣máximo ainda ⁤foragido dessa‌ facção criminosa.

Reações à ‌operação

Organizações da ​sociedade civil e⁢ entidades​ ligadas aos​ direitos ‌humanos classificaram a ação como “massacre” ou “chacina”, criticando especialmente sua alta letalidade. Moradores locais relataram ter encontrado sinais preocupantes em alguns‌ cadáveres retirados em ‌áreas próximas ao Complexo da Penha – incluindo indícios​ possíveis de tortura e mutilações.

Conclusão

A perícia independente realizada pelo Ministério Público⁤ é basic para ⁣garantir transparência no⁤ processo judicial envolvendo as vítimas desta ⁣operação policial complexa no Rio. O trabalho conjunto entre órgãos estaduais e federais busca assegurar tanto a segurança pública quanto os direitos⁤ humanos envolvidos neste contexto delicado.

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