De acordo com a Fenacor, 53% das indenizações pagas pelo setor de seguros em 2024 foram referentes aos seguros de vida, nas modalidades individual e coletiva. esse dado revela a crescente importância desse tipo de proteção no Brasil, especialmente diante do aumento dos casos de doenças graves e do envelhecimento da população. Além disso, o seguro prestamista representou 22% das indenizações e o seguro por acidentes pessoais ficou com 11%. O crescimento mais expressivo foi observado no seguro de vida individual, que teve alta de 25,8% nos pagamentos de sinistros.
Seguro de vida: evolução e cobertura em vida
Quando se pensa em seguro de vida, muitas pessoas associam apenas à indenização paga aos familiares após o falecimento do segurado. No entanto, essa visão tem mudado com o avanço da modalidade chamada cobertura em vida. Essa opção permite que o próprio segurado receba parte ou totalidade da indenização enquanto ainda está vivo, para enfrentar situações como diagnóstico de doenças graves, cirurgias necessárias, internações hospitalares ou invalidez.
Como funciona a cobertura em vida
A cobertura em vida é oferecida por diversas seguradoras e tem como objetivo garantir ao segurado recursos financeiros para custear tratamentos médicos ou adaptar sua rotina durante períodos difíceis. Conforme explica Gustavo Queiroga, especialista na área: “Diferente do seguro tradicional que paga um terceiro após a morte do segurado, aqui quem recebe é o próprio beneficiário para manter sua qualidade de vida”.
Doenças cobertas e critérios para contratação
A análise para contratação varia conforme a doença apresentada pelo interessado. Cada caso passa por uma avaliação detalhada considerando histórico clínico e exames médicos. É comum haver um período chamado carência – geralmente entre 90 e 180 dias – durante o qual não é possível acionar os benefícios.
Diferença entre invalidez e doença grave
É importante destacar que as coberturas por invalidez permanente (como perda dos movimentos) são distintas das relacionadas às doenças graves (como AVC ou câncer).Para receber a indenização referente às doenças graves é necessário sobreviver ao prazo mínimo estipulado na apólice após o diagnóstico.
Segundo Queiroga, “o valor mensal pago pelo seguro pode ser acessível se houver planejamento adequado”, pois ele depende do capital segurado escolhido além da idade e histórico médico do contratante.
Limites da cobertura e fatores adicionais
Cada plano possui seus próprios limites definidos pela seguradora. A recomendação é escolher um valor suficiente para manter seu padrão financeiro durante tratamentos prolongados sem comprometer decisões importantes sobre saúde.
Histórico familiar como fator decisivo
Famílias com predisposição genética devem considerar esse aspecto antes da contratação porque pode influenciar exigências médicas adicionais ou até mesmo condições especiais no contrato.
Além disso, condições comuns como diabetes ou hipertensão costumam não estar incluídas nas coberturas principais devido ao risco aumentado; podem resultar em sobretaxas ou restrições na aceitação do seguro dependendo da gravidade dessas doenças.
Conclusão
Contratar um seguro de vida com cobertura em vida representa uma forma eficaz de proteger-se contra imprevistos relacionados à saúde que impactam financeiramente as famílias brasileiras hoje. Essa modalidade oferece autonomia financeira ao segurado justamente quando ele mais precisa garantir dignidade no tratamento médico sem abrir mão das atividades cotidianas.
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