Uma série de explosões na Praça dos Três Poderes,em Brasília,resultou na morte de um homem identificado como Francisco Wanderley Luiz. Segundo o governo do Distrito Federal, ele tentou acessar o Supremo Tribunal Federal (STF) portando explosivos. O incidente mobilizou a Polícia Militar e a Polícia federal,que isolaram a área e evacuaram os ministros da Corte para garantir a segurança. As autoridades investigam as motivações políticas por trás do ataque.
Explosões e ação das forças de segurança
As explosões ocorreram nas proximidades do STF e também no estacionamento da Câmara dos Deputados, ambas localizadas próximas à Praça dos Três Poderes. O barulho foi ouvido desde o prédio do Supremo até o Palácio do planalto. A Polícia Militar isolou rapidamente a região para evitar novos incidentes.
Varreduras em busca de artefatos
Policiais foram destacados para realizar varreduras no local com objetivo de encontrar possíveis bombas adicionais. Na sede do STF, servidores foram conduzidos por seguranças até uma sala segura enquanto as equipes especializadas realizavam os procedimentos necessários.
Perfil do autor e detalhes sobre o ataque
Francisco Wanderley Luiz foi encontrado morto próximo ao edifício do STF após detonar os explosivos que carregava em um veículo estacionado na Praça dos três Poderes. Momentos antes das explosões, ele havia entrado na Câmara dos Deputados pelo Anexo 4 e acessado um banheiro da Casa Legislativa.
Histórico pessoal
Luiz compartilhava frequentemente teorias conspiratórias anticomunistas em suas redes sociais e criticava publicamente o STF, além de líderes políticos como o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e os presidentes da Câmara e Senado. Em 2020, foi candidato a vereador em rio do Sul (SC) pelo Partido Liberal (PL), atual sigla associada ao ex-presidente Jair Bolsonaro.
Dinâmica da ação
De acordo com relatos policiais obtidos pelo Estadão, Luiz era proprietário do carro carregado com artefatos explosivos que pegou fogo parcialmente antes da detonação controlada pela vítima mesma. Policiais viram um homem correndo para longe do veículo incendiado; inicialmente pensaram se tratar apenas de fuga das chamas.
Investigação conduzida pela Polícia Federal
A Polícia Federal instaurou inquérito para apurar as causas das explosões ocorridas tanto diante ao Supremo Tribunal Federal quanto nas imediações da Câmara dos Deputados. Considerando indícios políticos relacionados aos atos golpistas anteriores registrados em janeiro de 2023, o caso será encaminhado ao ministro Alexandre de Moraes – relator desses processos no STF.
Medidas adotadas pelas autoridades
O presidente Lula não estava presente no Planalto durante as explosões; encontrava-se no Palácio da alvorada reunido com autoridades federais incluindo diretores da PF e ministros do Supremo Tribunal Federal envolvidos na gestão imediata dessa crise.
A governadora interina Celina Leão anunciou que a Praça permanecerá isolada até confirmação total das condições seguras para circulação pública enquanto equipes especializadas – Comando de Operações Táticas (COT), Grupo antibombas e peritos – conduzem análises detalhadas no local afetado.
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