Uma mulher de 37 anos foi detida em Móstoles, na Espanha, acusada de vender sua filha recém-nascida por 2 mil euros (aproximadamente R$ 12,9 mil) a um casal residente em Córdoba, no sul do país. Após a transação ilegal,a criança foi encaminhada para um centro de proteção infantil. O caso veio à tona quando a mãe registrou uma queixa alegando que o bebê havia sido sequestrado pela família compradora.
Venda ilegal da recém-nascida
De acordo com informações da polícia espanhola, a mulher teria inicialmente concordado em entregar o bebê ao casal mediante pagamento. No entanto, posteriormente se arrependeu e solicitou a devolução da criança. Para aceitar devolver o recém-nascido, os compradores exigiram não apenas o reembolso dos 2 mil euros pagos inicialmente como também mais 1 mil euros (cerca de R$ 6.450) para cobrir despesas relacionadas aos cuidados com a mãe antes do parto.
Condições financeiras e negociação
Essa negociação irregular envolveu valores significativos e expôs uma situação delicada envolvendo interesses financeiros ligados à guarda da criança. A exigência adicional feita pelo casal evidencia as complexidades e ilegalidades presentes nesse tipo de transação.
Investigação policial
A prisão ocorreu durante o registro da denúncia feita pela mulher sobre o suposto sequestro da filha por parte do casal em Córdoba. Ao aprofundar as investigações, as autoridades descobriram que não se tratava de um rapto comum, mas sim de uma negociação clandestina para adoção irregular.
Histórico familiar
Segundo relatos das autoridades locais, essa não era a primeira vez que essa mulher enfrentava problemas relacionados à guarda dos filhos: em 2022 ela perdeu legalmente os direitos sobre outros seis filhos devido à negligência comprovada.
consequências legais e sociais
O caso levanta questões importantes sobre os riscos envolvidos nas adoções ilegais e na vulnerabilidade das famílias afetadas por situações socioeconômicas difíceis. A atuação rápida das forças policiais evitou maiores danos à criança envolvida neste episódio.
Proteção infantil garantida
Com o encaminhamento imediato ao centro especializado em proteção infantil após sua apreensão pelos agentes públicos, foram assegurados os direitos básicos do bebê enquanto prosseguem as investigações para responsabilizar todos os envolvidos na venda ilícita.
Este episódio reforça a importância do acompanhamento rigoroso dos processos legais relacionados à guarda e adoção no país europeu para evitar abusos semelhantes no futuro.
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