quinta-feira, outubro 23, 2025
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Ministra indonésia expressa pesar pela morte de Juliana em trilha no Rinjani

Juliana Marins, de 26 anos, morreu após cair durante uma trilha no vulcão Rinjani, localizado na ilha de Lombok, Indonésia.O corpo da jovem brasileira foi resgatado cinco dias depois do acidente. A ministra do turismo da Indonésia, Widiyanti Putri Wardhana, manifestou pesar pela tragédia em entrevista coletiva realizada na quarta-feira (25). As equipes locais de resgate encontraram e retiraram o corpo após quatro dias de espera interrompida por condições climáticas adversas.

Luto e posicionamento oficial das autoridades indonésias

A ministra Widiyanti destacou a importância da segurança nos destinos turísticos do país e afirmou que o governo busca zerar acidentes em locais visitados por turistas. Ela ressaltou que mesmo um único incidente pode prejudicar a imagem internacional do turismo indonésio. Além disso, expressou solidariedade à família de Juliana e garantiu que as autoridades mantêm contato direto com a embaixada brasileira para assegurar transparência nas informações.O corpo foi encaminhado para um hospital local onde foram realizados os procedimentos legais e diplomáticos necessários.

Detalhes sobre o acidente

Juliana participava de um mochilão pela Ásia quando decidiu fazer uma trilha no vulcão Rinjani acompanhada por outros turistas. O grupo havia contratado uma agência local para guiar o passeio. Durante o trajeto, ela escorregou e caiu numa vala profunda situada aproximadamente 300 metros abaixo dos demais integrantes do grupo.

Boatos sobre socorro imediato foram desmentidos pela família da jovem. As operações de resgate enfrentaram dificuldades devido ao mau tempo e só puderam ser retomadas após quatro dias até localizar seu corpo na terça-feira (24).

Custos com traslado não serão cobertos pelo governo brasileiro

O Itamaraty informou que não há previsão legal nem orçamento destinado para custear repatriações ou sepultamentos no exterior. Segundo nota oficial divulgada ao portal Metrópoles, “não há base legal nem dotação orçamentária para o Estado custear traslados”. O Decreto nº 9.199/2017 reforça essa posição ao estabelecer que a assistência consular não cobre despesas relacionadas a falecimentos fora do Brasil.

Solidariedade: Alexandre Pato se oferece para arcar com traslado

Comovido pela situação da família Marins, o ex-jogador Alexandre Pato ofereceu-se voluntariamente para pagar os custos referentes ao transporte do corpo até o Brasil.A informação foi confirmada pelos familiares nas redes sociais oficiais.


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