terça-feira, outubro 21, 2025
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Notícias do Amazonas – Rogério Andrade inicia cumprimento de pena em MS

Após permanecer 14 dias na penitenciária Laércio da Costa Pellegrino, conhecida como bangu 1, no complexo de Gericinó, zona oeste do Rio de Janeiro, o contraventor Rogério Costa de Andrade e Silva foi transferido por decisão judicial. Na manhã desta terça-feira (12), por volta das 9h, ele foi levado ao Aeroporto Internacional do galeão e entregue à Polícia Penal Federal. De lá, Rogério foi escoltado por via aérea até o Presídio Federal de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul.

Transferência para presídio federal em Mato Grosso do Sul

segundo informações da secretaria de Administração Penitenciária (Seap), a operação contou com o apoio de quatro viaturas do Grupamento de Intervenção Tática (GIT) e do Grupamento de Serviço de Segurança Externa. Essas equipes acompanharam Rogério até o Aeroporto Internacional do Galeão, onde ele foi entregue às autoridades da Polícia Federal. Em seguida, embarcou em um avião da PF com destino à penitenciária federal de segurança máxima em Campo Grande. No novo local, ficará à disposição da Justiça.

Apoio e escolta durante a transferência

A escolta foi realizada com rigor para garantir a segurança durante todo o trajeto. O envolvimento do grupamento de Intervenção Tática e do Serviço de Segurança Externa reforça a complexidade e a importância da operação.

Prisão e acusações contra Rogério Andrade

Rogério foi preso no dia 29 de outubro durante a Operação Último Ato, conduzida pelo Grupo de Atuação Especializada de combate ao Crime Organizado (Gaeco/MPRJ), com suporte da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI/MPRJ). A prisão ocorreu em sua residência, localizada em um condomínio na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio.

Mandado judicial e crime atribuído

O mandado foi expedido pela 1ª Vara Criminal do Tribunal do Júri e cumprido na Barra da Tijuca. Rogério é acusado pela morte de Fernando de Miranda Ignaccio, ocorrida em 10 de novembro de 2020 no estacionamento do heliporto Helimar, no Recreio dos Bandeirantes. fernando foi assassinado com três tiros de fuzil em uma emboscada após chegar de helicóptero vindo de Angra dos Reis. Ele costumava retornar semanalmente da casa na Costa Verde sem escolta. Os criminosos se esconderam num terreno próximo ao heliporto e dispararam contra ele quando chegava ao carro.

histórico judicial relacionado ao caso

Em março de 2021,o Ministério Público do Rio já havia denunciado Rogério pelo homicídio. Contudo, em fevereiro de 2022 a ação penal foi suspensa pela Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), que entendeu não haver provas suficientes para comprovar seu envolvimento como mandante.

Contexto familiar e disputa pelo controle do jogo do bicho

Fernando Ignaccio e Rogério Andrade eram genro e sobrinho respectivamente do contraventor Castor de Andrade, falecido por infarto em 1997. Após a morte dele, houve uma intensa disputa pelo comando das atividades ilegais relacionadas ao jogo do bicho e máquinas caça-níqueis na zona oeste carioca. O conflito resultou em mais de cinquenta mortes entre os envolvidos.

Motivos para transferência a presídio federal

A decisão judicial que determinou a prisão preventiva também justificou a transferência para um presídio federal devido à alta periculosidade atribuída a rogério Andrade. Ele é apontado como chefe de um grupo criminoso envolvido em diversos crimes graves listados pela Justiça: homicídios, corrupção, contravenção e lavagem dinheiro.


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