O projeto “Viveiro Acrobático”, da companhia amazonense Circo Caboclo, manaus-e-lanca-musica-sobre-superacao/” title=”Vitor Sagaz grava clipe em … e lança música sobre superação”>promove oficinas e apresentações em dez cidades da região Norte do Brasil, com o objetivo de ampliar o acesso cultural e valorizar o circo contemporâneo. Fundada pelo artista, educador e produtor cultural Jean Winder, a iniciativa combina acrobacia, dança, música e teatro para levar a arte circense a escolas e espaços públicos entre 2024 e 2026.
Circulação do projeto em dez cidades da região Norte
O “Viveiro Acrobático” já passou por municípios do Amazonas como Iranduba, Itacoatiara, Manacapuru, Manaus e Presidente Figueiredo. Além disso, alcança cidades no Acre (Rio Branco), Pará (Belém e Santarém), Roraima (Boa Vista) e Tocantins (Palmas). As primeiras etapas ocorreram nas cidades amazonenses,onde o projeto ofereceu oficinas de bambolês – que envolvem manipulação de objetos – acrobacias de solo,tecido acrobático e o espetáculo homônimo.
Características artísticas do espetáculo
O artista plástico Roberto Suárez Rengifo define o “viveiro Acrobático” como mais que uma performance circense: trata-se de um ato poético-político que entrelaça corpo, memória e território amazônico. A proposta busca apresentar uma nova forma de pensar o circo no Brasil contemporâneo ao integrar elementos culturais regionais com técnicas circenses modernas.
Formação artística e democratização do circo contemporâneo
Desde 2017, a Circo Caboclo desenvolve atividades formativas, espetáculos e eventos culturais focados na linguagem circense. Segundo Jean Winder, dois aspectos foram essenciais para viabilizar a circulação do “Viveiro Acrobático”: criar público para o circo contemporâneo e facilitar o acesso às aulas técnicas. Essas aulas não apenas promovem formação artística como também contribuem para o desenvolvimento físico, emocional e psicológico dos participantes.
Equipe técnica envolvida no projeto
A coordenação geral está sob responsabilidade de Jean Winder, que atua junto com os artistas Paloma Blandina e Laísa Silva nas apresentações. A equipe conta ainda com Fernanda Bezerra na assistência de produção; Leandro Alho no design; Cícero Benedito no audiovisual; Amanda Magaiver na produção geral; além das produtoras locais Marcela Pultrini (Tocantins), Klaryson Willyams (Santarém), Rosangela Bandeira (Boa Vista), Sarah Jayne (Rio Branco) e Yure Lee (Belém).
Receptividade da comunidade escolar e público geral
A estreia do “Viveiro Acrobático” ocorreu em 10 de setembro no Centro de Educação de Tempo Integral Prefeito Washington Luís Régis da silva em Manacapuru. O projeto foi contemplado pelo Edital de Chamamento Público nº 03/2024 do Governo do Amazonas com recursos federais via Ministério da Cultura.Durante sua passagem pelo Amazonas até outubro deste ano, as atividades envolveram instituições públicas de ensino com participação ativa da comunidade escolar. Fora desse estado as ações serão realizadas em teatros e praças até 2026 gratuitamente ao público geral.
Jean Winder destaca que a recepção tem sido especialmente positiva entre crianças: “O circo possui um poder sinestésico muito forte nessa faixa etária”. Ele ressalta ainda que muitas crianças atendidas nunca haviam tido contato direto ou assistido ao circo antes: “Quem ainda não vivenciou essa experiência pode esperar muita beleza, virtuosismo, poética e diversão”.
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