A equipe feminina do Brasil conquistou a medalha de ouro no último dia do Mundial de halterofilismo realizado no Cairo, Egito, neste sábado (18). Com a vitória sobre o Uzbequistão na final por 312,94 a 214,03 pontos, o time formado por Mariana D’Andrea, Lara Lima e tayana Medeiros encerrou a competição com um total de seis medalhas – sendo um ouro, três pratas e dois bronzes – alcançando assim sua melhor campanha na história do evento.
Brasil conquista ouro na final contra Uzbequistão
No confronto decisivo da disputa por equipes femininas, as brasileiras superaram com folga as adversárias do Uzbequistão. A pontuação expressiva garantiu ao Brasil não apenas o título da categoria como também uma marca histórica para o país em Mundiais de halterofilismo. A única medalha dourada brasileira foi conquistada justamente neste último dia de competições.
Desempenho individual e homenagem especial
Mariana D’Andrea destacou-se durante toda a competição. Além da prata obtida na categoria até 73 quilos em disputas individuais anteriores, ela celebrou emocionada o título coletivo: “Estou muito feliz. No último Mundial precisei sair antes da disputa por equipes devido à perda do meu pai.Foi um momento difícil. Agora estamos aqui e conquistamos nosso ouro. Essa medalha é para ele”,afirmou Mariana.
Melhor campanha histórica para o Brasil
O resultado superou os quatro pódios alcançados pelo país no Mundial anterior realizado em Dubai em 2023.Segundo Murilo Spina,coordenador de halterofilismo do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB),esta edição serviu como preparação fundamental para os Jogos Paralímpicos de Los Angeles: “Elaboramos uma preparação robusta para que nossos atletas iniciassem bem este ciclo olímpico”. Ele ressaltou ainda que foram quebrados três recordes brasileiros e quatro das Américas durante a competição.
Preparação focada nos Jogos paralímpicos
A participação no Mundial foi encarada como etapa estratégica rumo aos Jogos Paralímpicos previstos para Los Angeles em 2024. O CPB investiu intensamente na formação dos atletas visando garantir desempenho elevado desde as primeiras competições deste ciclo esportivo.
Resultados individuais refletem crescimento
Além das conquistas coletivas destacadas pela equipe feminina campeã,outros atletas brasileiros também se sobressaíram nas provas individuais somando cinco pódios ao todo nesta edição no Cairo – número superior ao registrado anteriormente.
Recordes batidos impulsionam confiança
Os avanços técnicos evidenciados pelos novos recordes nacionais e continentais demonstram evolução significativa da modalidade paralímpica brasileira no cenário mundial.
Com essa trajetória positiva consolidada pelo desempenho feminino e pelos resultados gerais obtidos pela delegação brasileira no Mundial de halterofilismo do Cairo, as expectativas crescem para os próximos desafios internacionais que antecedem Paris 2024 e Los Angeles 2028.
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