quinta-feira, outubro 16, 2025
InícioAmazonasPolíciaTrump declara emergência na fronteira e critica Biden em posse histórica

Trump declara emergência na fronteira e critica Biden em posse histórica

Donald J. Trump, aos 78 anos, tomou posse nesta segunda-feira (20) como o 47º presidente dos Estados Unidos.Em seu discurso inaugural, anunciou que declarará emergência nacional na fronteira com o México para conter a trump-alega-que-guarda-nacional-impediu-destruicao-total-em-protestos-na-california/” title=”… alega que Guarda Nacional impediu destruição total em protestos na Califórnia”>imigração ilegal.A cerimônia ocorreu no Capitólio, em sessão fechada devido ao frio intenso em Washington, e contou com a presença do ex-presidente joe Biden, marcando uma diferença em relação à posse anterior.

Posse de Trump e principais promessas

Durante seu discurso, Trump afirmou que “a era de ouro da América começa agora”, destacando que pretende colocar os Estados Unidos em primeiro lugar durante todo o seu governo. Ele criticou indiretamente Joe biden e prometeu restaurar a prosperidade e o respeito internacional do país.

O republicano relembrou ainda as dificuldades enfrentadas na campanha eleitoral, incluindo uma tentativa de assassinato contra ele e as acusações judiciais que classificou comocaça às bruxas“. Sob aplausos dos presentes, declarou ter sido salvo por Deus para tornar os EUA grandes novamente.

Trump enfatizou a importância da Constituição americana e da fé religiosa: “Não esqueceremos nossa Constituição e não esqueceremos nosso Deus”. Também prometeu reativar a indústria nacional aproveitando as maiores reservas mundiais de gás e petróleo existentes no país – além de revogar medidas ambientais adotadas pelo governo anterior.

Compromissos militares e políticas externas

O presidente destacou sua intenção de fortalecer as Forças Armadas americanas para garantir paz mundial por meio do isolamento estratégico: “Meu maior legado será o de um pacificador e unificador”. Além disso, reafirmou planos polêmicos como mudar o nome do Golfo do México para Golfo da América e reivindicar novamente controle sobre o Canal do Panamá – acusando a China pela influência excessiva na região.

Cerimônia histórica com presença democrática

A posse foi realizada dentro do Capitólio pela terceira vez na história devido ao clima extremo. Antes do juramento presidencial feito sobre duas Bíblias – uma recebida por Trump quando criança; outra usada por Abraham Lincoln – cinco líderes religiosos discursaram durante o evento.

Diferentemente da cerimônia anterior em 2021, Joe Biden participou normalmente da transmissão simbólica da presidência ao sucessor republicano. Cerca de 600 pessoas acompanharam presencialmente entre parlamentares, autoridades internacionais como Javier Milei (Argentina) e bilionários influentes do Vale do Silício – grupo criticado pelo democrata Biden como uma “oligarquia não eleita”.

Restrições nos convidados

Convidados iniciais tiveram suas presenças limitadas após mudanças nos planos originais feitos dias antes da cerimônia aberta no Congresso. Pessoas que fizeram grandes contribuições financeiras à campanha foram barradas presencialmente; priorizaram-se parlamentares aliados ao novo governo.

No Brasil houve impedimentos oficiais: jair Bolsonaro não pôde comparecer porque teve passaporte retido pelo STF; Eduardo Bolsonaro e Michelle Bolsonaro estavam nos EUA mas sem acesso ao Capitólio durante a posse.

Desafios políticos para Trump no Congresso

Trump assume com maioria apertada tanto na Câmara quanto no Senado dos EUA. Apesar das desconfianças internas dentro do Partido Republicano durante seu mandato anterior, ele montou um gabinete alinhado aos seus interesses para facilitar aprovação das propostas legislativas futuras.


Acompanhe as atualizações da matéria e outras reportagens relevantes no Portal Notícias do Amazonas e fique sempre bem informado com as notícias de Manaus e região!

ARTIGOS RELACIONADOS

Mais populares