segunda-feira, outubro 13, 2025
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Notícias do Amazonas – Turista brasileira resgatada após queda em vulcão indonésio

Uma turista brasileira foi localizada após três dias desaparecida em uma trilha no Monte rinjani, na indonésia, com o auxílio de um drone equipado com sensor térmico. Juliana Marins sofreu um acidente ao cair em um penhasco próximo à cratera do vulcão ativo no sábado (21). A Agência Nacional de Busca e Salvamento da Indonésia (Basarnas) encontrou a brasileira na manhã desta segunda-feira (23), mas o resgate ainda não foi realizado devido às condições climáticas adversas.

Localização da turista e situação atual

as autoridades indonésias conseguiram identificar a posição de Juliana por volta das 7h05 do horário local, equivalente às 20h05 do domingo no horário de Brasília.Ela está situada a aproximadamente 500 metros do local onde caiu, na região conhecida como Cemara Nunggal, enquanto caminhava pela trilha que contorna a cratera do Monte Rinjani.

Condições das buscas e planejamento para o resgate

O terceiro dia consecutivo de buscas foi encerrado na noite desta segunda-feira devido ao mau tempo que dificultou as operações. A Basarnas informou que pretende enviar um helicóptero com uma equipe especializada para realizar o resgate na manhã desta terça-feira (24), conforme o horário local.

Reclamações da família sobre o resgate

Mariana Marins, irmã da turista, expressou preocupação e críticas quanto à condução das buscas pelas autoridades locais. Segundo ela, houve demora excessiva para iniciar o resgate: “No primeiro dia, eles levaram 17 horas para chegar ao local, dez horas além do esperado”. Mariana também destacou que Juliana permanece sozinha sem alimentação ou agasalho desde o acidente.

Apoio de alpinistas experientes

A família aguarda que um alpinista familiarizado com a região consiga alcançar Juliana ainda nesta segunda-feira para auxiliar no resgate. “Ele já está dentro do parque e segue para o ponto onde Juliana caiu para descer até ela junto com sua equipe”, relatou Mariana. O alpinista está acompanhado por outro montanhista para garantir segurança durante o procedimento.

Contexto da viagem e críticas ao guia

Juliana viaja como mochileira desde fevereiro deste ano e não possui especialização em montanhismo. Ela fazia parte de um grupo turístico guiado que não incluía especialistas em escalada.Mariana criticou o guia responsável pelo grupo por ter deixado sua irmã para trás quando ela demonstrou cansaço durante a subida: “No segundo dia da trilha, ela disse que não sabia se conseguiria continuar. Montanhistas afirmam que isso é comum devido à altitude próxima dos 3 mil metros e à poeira vulcânica”.

Pressão para agilizar o resgate

A irmã da vítima cobra maior rapidez nas ações por parte das autoridades indonésias e também solicita que o governo brasileiro exerça pressão para acelerar o processo. “O que Juliana precisa agora é agilidade. O tempo é o maior inimigo dela”, afirmou mariana.

conclusão

A localização da turista brasileira representa um avanço nas buscas, mas o resgate ainda depende da melhora nas condições meteorológicas para ser realizado com segurança. A família permanece esperançosa e acompanha atentamente as ações das equipes locais.Acompanhe as atualizações da matéria e outras reportagens relevantes no Portal Notícias do Amazonas e fique sempre bem informado com as notícias de Manaus e região!

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